O financiamento imobiliário é um importante modelo de empréstimo para viabilizar a compra de imóveis.

Com ele, as instituições bancárias realizam a concessão de crédito financeiro a partir de um contrato aprazado em até 35 anos.

Esse processo é feito a partir de uma análise documental que considera aspectos socioeconômicos, uma vez que a dívida contratada não pode comprometer outros compromissos do dia a dia.
Para escolher o tipo de financiamento que melhor se adequa à conquista da sua casa nova, continue esta leitura com a gente!

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Reconhecido como a principal modalidade do país, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é responsável por grande parte das concessões de crédito imobiliário.
Desenvolvido pelo Governo Federal há quase 60 anos, o SFH tem como salvaguarda os recursos existentes no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).

Conheça algumas características do SFH:

– as parcelas não podem comprometer mais do que 30% da renda do comprador;

– há um limite de 80% do valor para financiamento de imóveis novos;

– há um limite de 70% para imóveis usados;

– o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão;

– o Custo Efetivo Máximo (CEM) não pode ser superior a 12% ao ano;

– é possível utilizar o FGTS para abater ou quitar o valor do imóvel;

– o SFH é exclusivo para pessoa física.

O SFH possibilitou o acesso ao financiamento da casa própria ao público a partir da facilitação de crédito para até 80% do imóvel. Contudo, para ser elegível a esse sistema, é necessário um único contrato vigente por família.

Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

Para abranger algumas limitações presentes no SFH, o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) foi também desenvolvido pelo Governo Federal há cerca de 25 anos, a fim de subsidiar a compra de imóveis com maior investimento.

Em outras palavras, as características de financiamento que não se encaixam no SFH são regidas pelo SFI

Por essa razão, o segmento de imóveis de luxo possui amplo espaço no sistema, já que lida com empreendimentos complexos e de alto valor financeiro.

Conheça os benefícios da modalidade SFI:

– não há limite para o comprometimento de renda;

– o total para a concessão do crédito do financiamento vai de 80% até 90% do valor do imóvel;

– a taxa de juros é variável, o que reflete diretamente nas parcelas;

– o valor médio de juros gira em torno de 10% ao ano, dependendo da instituição financeira intermediária;

– não é possível utilizar o FGTS para abater ou quitar o valor do imóvel;

– a aquisição pode ser feita por pessoa jurídica.

Os recursos que viabilizam os financiamentos são oriundos de investidores, bancos e financeiras. Também por isso, o SFI é geralmente utilizado pelos investidores do setor imobiliário em grandes centros urbanos.

Programas públicos habitacionais

Além dos sistemas que vimos acima, o Governo Federal estabelece programas públicos com o objetivo de reduzir o déficit habitacional do país.
Atualmente, os programas atendem a famílias com renda de até R$ 7.000,00, possibilitando benefícios como taxa de juros reduzida e até mesmo o subsídio financeiro para a compra do imóvel.

Financiamento imobiliário e amortização das parcelas

Agora você já sabe: o financiamento é um empréstimo, contratado junto a uma instituição bancária, para viabilizar a compra da sua casa própria.

Os juros desse empréstimo compõem o saldo devedor da dívida e estão embutidos nas parcelas mensais do seu financiamento imobiliário, que pode se estender por um período de até 35 anos.

Para a quitação dessas parcelas, é importante conhecer os tipos de amortização, ou seja, o que está sendo devido ao banco e as formas para diminuir o saldo da dívida.

Acompanhe abaixo e saiba mais sobre as opções de amortização:

Tabela Price

O que você precisa saber da Tabela Price para o pagamento da parcela do seu financiamento imobiliário: 

– as prestações são fixas;

– a amortização é crescente;

– a taxa de juros é decrescente. 

Na prática, isso significa que, nos primeiros meses, o índice da amortização é muito baixo, pois os juros ocupam boa parte do valor da parcela.

Com o passar do tempo e o pagamento regular das prestações, a situação se inverte: a amortização cresce e a parcela de juros diminui, pois a cobrança incide sobre o saldo devido.

Essa modalidade, conhecida em larga escala no exterior, ainda não é muito comum no Brasil.

Contudo, a Tabela Price foi adaptada ao contexto do país, o que pode trazer variações nas parcelas em razão do indexador pós-fixado, a Taxa Referencial (TR), estar sob flutuação da inflação.

Por isso, é importante lembrar que, dependendo dos índices acumulados da TR, o valor da parcela pode comprometer uma porcentagem cada vez maior da sua renda, o que pode dificultar a quitação do financiamento, caso os seus ganhos não acompanhem os índices da inflação.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

Uma importante característica do Sistema de Amortização Constante (SAC) é o fato das parcelas do seu financiamento permanecerem fixas ao longo de todo o período de contrato.

A única variação é relativa à taxa de juros, o que determina que as primeiras parcelas terão um investimento mais alto.

Dessa forma, o saldo devido é amortizado de forma mais rápida, possibilitando uma menor escala de juros. Nesse contexto, as parcelas diminuem ao longo do tempo, facilitando o seu planejamento financeiro para a quitação dos pagamentos.

Sistema de Amortização Crescente (SACRE)

O Sistema de Amortização Crescente (SACRE) mescla características da Tabela Price e do SAC.

As parcelas do financiamento, nessa modalidade, possuem um valor crescente no início do financiamento, mas passam a diminuir ao longo do contrato.

A amortização vai ficando maior, os juros vão caindo e o saldo devedor é decrescente. Nesse sistema, a TR também é aplicada, mas geralmente como substituição à correção monetária.

Assim como no SAC, é relevante pensar e planejar se esse tipo de financiamento se adequa ao seu estilo de vida, pois o início da vigência de contrato estabelece parcelas altas. O SACRE, então, é calculado anualmente, data em que são reduzidos os juros do montante já pago.

Mais do que conhecer os tipos de financiamento imobiliário, compreender as formas de amortização da dívida é fundamental para fazer da sua mudança de endereço um momento de realização feliz e tranquilo.

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